Marcelo2021
2025년 5월 20일
Essa viagem não foi apenas uma jornada física. Foi uma peregrinação da alma.
Caminhei por ruas milenares, toquei pedras que ouviram orações durante séculos, e me prostrei em lugares onde o céu se encontrou com a terra. Cada passo em Jerusalém foi como folhear um capítulo vivo da Bíblia — mas não como leitor… como parte da história.
Na Via Dolorosa, senti o peso da cruz. Cada pedra parecia carregar o eco dos passos de Jesus. Não era apenas uma estrada — era um altar de dor e salvação. E ali, algo em mim se quebrou. Me rendi.
Diante da Pedra da Unção, não consegui conter as lágrimas. Foi impossível. Meu corpo se curvou, mas foi minha alma que se entregou. Sentir que Jesus esteve naquele mesmo chão… que ali o corpo d’Ele foi preparado após a crucificação… é algo que palavras não explicam. Só o espírito entende.
Nos túneis do Muro das Lamentações, vivi um dos momentos mais fortes da minha vida. Chorei como uma criança. Mas foram lágrimas de encontro com Deus. Um reencontro com minha essência. Um abraço invisível, mas real. A fé se reacendeu com força.
E quando cheguei ao Gólgota, local onde Jesus foi crucificado, o coração quase parou. É ali que o amor venceu a morte. E ali, eu entendi que não estava apenas visitando um lugar sagrado… eu estava pisando no próprio milagre.
Essa viagem não foi um turismo. Foi um divisor de águas.
Deus me tocou em cada detalhe, em cada canto, em cada silêncio.
Volto diferente. Volto marcado. Volto restaurado
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